Registros indicam o uso medicinal da Cannabis na China desde 2700 a.C., e relatam tratar diversas condições de saúde além de ser usada para fabricação de tecidos e cordas.

O primeiro registro conhecido do uso medicinal da Cannabis na China é atribuído ao imperador Shen Nong, que é considerado o "pai da medicina chinesa". Ele viveu por volta de 2700 a.C. e é creditado com a autoria do "Shen Nong Ben Cao Jing" (Clássico das Matérias Médicas de Shen Nong), um dos primeiros textos farmacopéicos conhecidos.

Neste clássico, a Cannabis é mencionada como um remédio eficaz para diversas condições, incluindo dores reumáticas, malária, constipação e até mesmo problemas reprodutivos femininos. A planta era valorizada não apenas por suas propriedades medicinais, mas também por suas fibras, usadas na fabricação de tecidos e cordas.

Um artigo chamado “Uma nova visão sobre a utilização de Cannabis sativa (Cannabaceae) nas Tumbas Yanghai de 2.500 anos, Xinjiang, China” (tradução), de 2006, mostra que nas tumbas de Yanghai, localizadas na Bacia de Turpan, na região de Xinjiang, China, foram encontradas evidências do uso antigo da Cannabis. As escavações nas tumbas de Yanghai revelaram achados notáveis, incluindo restos de Cannabis, que forneceram insights importantes sobre o uso da planta na China antiga.

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Segundo um artigo chamado “Cannabis na Medicina Chinesa: Algumas Indicações Tradicionais Referenciadas na Literatura Antiga Estão Relacionadas com os Canabinóides?” (tradução), de 2017, no século VI d.C., o texto agrícola "Técnicas Essenciais para o Bem-Estar do Povo" (Qi Min Yao Shu) detalhou extensivamente as técnicas para o cultivo de cânhamo, incluindo uma monografia dedicada ao cultivo de Cannabis. Além disso todas as partes da planta Cannabis foram registradas em textos médicos chineses históricos.

As primeiras menções históricas à Cannabis na medicina chinesa aparecem no "Clássico da Matéria Médica do Divino Fazendeiro" (Shen Nong Ben Cao Jing), datado do primeiro ao segundo século depois de cristo. Nesse e em outros escritos estão presentes indicações de Cannabis para diversas condições, de dores, convulsões, coceira e até mesmo malária.

Esses registros históricos e descobertas arqueológicas demonstram que a Cannabis desempenhou um papel significativo na medicina e na cultura da China antiga, sendo utilizada para uma ampla gama de propósitos medicinais e práticos. Além de que muitos usos citados em documentos foram posteriormente confirmados como eficazes pela medicina moderna, o que ressalta a importância dos saberes tradicionais e históricos na medicina.

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Referências:

Jiang, H., Li, X., Zhao, Y., Ferguson, D., Hueber, F., Bera, S., Wang, Y., Zhao, L., Liu, C., & Li, C. (2008). Uma nova visão sobre a utilização de Cannabis sativa (Cannabaceae) nas Tumbas de Yanghai de 2.500 anos, Xinjiang, China.. Journal of ethnopharmacology , 108 3, 414-22. https://doi.org/10.1016/J.JEP.2006.05.034 .

Esposito, G., Karioti, A., Zhao, Z., & Brand, E. (2017). Cannabis na medicina chinesa: algumas indicações tradicionais são referenciadas na literatura antiga relacionadas aos canabinóides?. Fronteiras em Farmacologia , 8.
Frontiers | Cannabis in Chinese Medicine: Are Some Traditional Indications Referenced in Ancient Literature Related to Cannabinoids?

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