Perguntas sobre a Cannabis! A série que responde as principais dúvidas sobre o tratamento.
Por que não é indicado fazer uso de prensado de maconha?
A falta de controle de qualidade e procedência são dois pontos muito relevantes na contraindicação do prensado de maconha, além do método de uso, que normalmente é a combustão e suas diversas substâncias tóxicas.
Como não há regulação ou padrões de qualidade estabelecidos para o mercado ilegal, os usuários estão sujeitos a uma ampla variedade de produtos de qualidade duvidosa, muito diferente do padrão que poderiam fazer uso.
Tudo isso pode resultar na presença de contaminantes indesejados, como pesticidas, metais pesados e produtos químicos prejudiciais à saúde. Além disso, a falta de informações precisas sobre os percentuais de canabinoides, como o THC presentes no prensado, torna difícil para os usuários controlarem suas doses e entenderem os efeitos que estão experimentando, e ai que mora o perigo dos efeitos adversos como crises de ansiedade e pânico.
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Principais problemáticas do prensado:
Uma pesquisa realizada em 2015 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para examinar o uso de substâncias psicoativas no Brasil, foi concluído que a substância ilícita mais consumida no país é a maconha. Aproximadamente 7,7% dos brasileiros entre 12 a 65 anos já a usaram ao menos uma vez na vida, em segundo lugar vem a cocaína, com 3,1%.
Um aspecto importante é o impacto socioeconômico do mercado de maconha prensada, devido à sua ilegalidade, a produção e o comércio dessa forma maconha frequentemente envolvem atividades ilícitas e organizações criminosas. Isso perpetua um ciclo de violência, corrupção e insegurança, afetando negativamente as comunidades envolvidas.
É importante mencionar que há um movimento crescente em diversos países para a legalização da Cannabis, tanto para uso recreativo quanto medicinal. A legalização traz consigo uma regulamentação adequada, o que garante a qualidade e a segurança dos produtos disponíveis no mercado. Além disso, proporciona oportunidades para pesquisa científica mais aprofundada sobre os benefícios e riscos associados ao consumo de Cannabis, bem como para a implementação de políticas de redução de danos e programas de educação.
Em conclusão, o consumo de maconha prensada apresenta uma série de problemáticas decorrentes de práticas inadequadas e esses problemas afetam a qualidade e segurança do produto, tornando insalubre o que poderia ser saudável.
A ilegalidade da maconha também contribui para questões socioeconômicas e de segurança pública. Nesse contexto, a regulamentação e legalização da Cannabis surgem como alternativas que podem garantir produtos de qualidade, seguros e beneficiar tanto os usuários quanto a sociedade em geral.
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Sidarta Ribeiro é neurocientista, biólogo, mestre em biofísica, pós-doutor em neurofisiologia, professor, vice-diretor do Instituto do Cérebro ...