O tratamento com a Cannabis pode parecer confuso, porém com o acompanhamento adequado ele se torna simples e equilibrado. Por conta disso, nessa nova série de postagens vamos responder às principais dúvidas dos pacientes em relação à terapia com a planta, vamos para mais uma delas.
Pergunta:
“A Cannabis medicinal é indicação de tratamento para o Mal de Parkinson?”
Resposta:
A Cannabis é uma excelente opção de tratamento para a patologia, ela atua nos sintomas motores e nos não motores.
Já é comprovado que o sistema endocanabinóide passa por alterações durante a evolução da doença, incluindo redução na quantidade de receptores nas fases iniciais.
Na doença de Parkinson a Cannabis age diretamente na área cerebral que esta em desbalanço (mesencéfalo) modulando principalmente a síntese de dopamina, serotonina e GABA (ácido γ-aminobutírico) e também a inibição do excesso de produção de outros neurotransmissores excitatórios (glutamato, acetilcolina) que estão desordenados, proporcionado um equilíbrio neuronal, estabilizando e impedindo a progressão da doença.
Esta região possui uma grande concentraçãode receptores canabinoides, sendo indicado para o tratamento na maioria dos casos um ou mais compostos que contenham os fitocanabinoides CBD (canabidiol) e THC (delta-9-tetrahidrocanabinol).
O tratamento proporciona gradativamente a estabilização dos sintomas motores (principalmente tremores, rigidez e a bradicinesia) e também os sintomas não motores (ansiedade, depressão, insônia, humor), proporcioando assim uma melhora muito significativa em sua qualidade de vida.
Os fitocanabinoides possuem ação comprovada na neuroproteção, anti-inflamatória e antioxidante em várias regiões cerebrais. Mais especificamente o THC demonstrou ser eficaz em promover a neurogênese (síntese de novos neurônios) no cérebro.
Uma revisão bibliográfica de 2019, intitulada “O uso do canabidiol (CBD) no tratamento da doença de Parkinson e suas comorbidades” feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo revisou 15 estudos científicos que tratavam do uso da cannabis para o tratamento do Mal de Parkinson.
Para a análise dos resultados, foram feitas pesquisas utilizando principalmente o CBD. Na grande maioria dos estudos clínicos que envolveram a administração do canabinoides nos pacientes, os autores apontaram que o canabidiol reduziu os principais sintomas da DP e não produziu efeitos adversos.
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Porém, apesar de o CBD e o THC serem os canabinoides mais indicados ao longo do estudo, eles não são os únicos compostos da planta que são importantes para o tratamento da doença. As propriedades terapêuticas da cannabis mais importantes para o tratamento da patologia são:
Além desses efeitos terapêuticos, a planta também é essencial para o controle dos sintomas motores. O THC exerce um papel fundamental nesse sentido, o canabinoide reduz expressivamente os tremores do paciente, possibilitando que realize suas atividades diárias.
Sendo assim, fica evidente que a cannabis é uma grande aliada dos pacientes que sofrem com Mal de Parkinson, a planta ajuda a amenizar os sintomas e a controlar os efeitos motores.
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Com o intuito de desmistificar diversos conceitos errôneos sobre a Cannabis e trazer à tona a verdade, criamos esta série "Mentiras sobre a Cannabis". Iremos elucidar o assunto através conhecimentos sérios