O Instituto Nacional de Câncer (INCA) é a principal instituição nesse movimento, promovendo discussões e materiais sobre o combate ao câncer para conscientizar a população. Segundo o órgão, em 2021, foram estimados 66.280 novos casos de pacientes com a doença.

Conforme o instituto, o câncer de mama é o segundo tumor mais comum entre as mulheres e é o mais letal. Ainda assim, as chances de cura chegam a 95%, quando há o diagnóstico e o tratamento adequado em sua fase inicial.

Aproximadamente, 30% dos casos de câncer podem ser evitados com a prática de hábitos saudáveis, como:

• Praticar atividade física
• Manter o peso corporal adequado
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
• Amamentar o máximo de tempo possível
• Não fumar

Além disso, também é muito importante que as mulheres esporadicamente examinem as mamas para perceberem possíveis nódulos ou alterações nelas.

Tratando da relação da patologia com a cannabis, existem inúmeros estudos indicando o tratamento com cannabis como eficiente no controle dos sintomas do paciente e dos efeitos adversos causados pelos tratamentos oncológicos convencionais, a exemplo da:

• Dor
• Ansiedade
• Insônia
• Náuseas
• Vômitos

Segundo uma pesquisa feita com mais de 600 pacientes com câncer de mama, durante o tratamento com radioterapia:

• Mais de 40% dos pacientes utilizaram a planta para aliviar os sintomas ou os efeitos adversos contraídos.
• O efeito mais relatado para a administração da cannabis foi para o tratamento da dor. Apesar desse motivo não ser o único citado.
• 69% do grupo de participantes que foram tratados com radiação adjacente, afirmaram o uso fundamental da cannabis para a insônia.
• 58% daqueles que receberam maior radiação também apontaram a planta como crucial para a terapia contra ansiedade e 50% a utilizaram para o estresse.

De acordo com um estudo de 2018 da revista científica The Breast, o CBD (canabidiol) é eficaz na inibição das células de diferentes tumores presentes no câncer de mama e capaz de provocar alterações nas mesmas. Além disso, os resultados também indicaram que o canabinoide conseguiu induzir a morte celular nelas, evidenciando a atividade anticancerígena da cannabis.

Para corroborar com os efeitos benéficos da planta, um trabalho, de 2022, publicado na Revista Canadense de Fisiologia e Farmacologia, revelou que os terpenos, compostos secundários sintetizados pela planta, manipulados isoladamente ou quando associados aos flavonóides, outra classe de compostos da planta, e aos canabinoides também promovem efeitos anticancerígenos.

O estudo afirmou que essa propriedade se sobressaiu em células que se mostraram resistentes à quimioterapia.

Portanto, temos em vista que devido às suas atividades analgésicas, anti eméticas e ansiolíticas, a cannabis é um ótimo tratamento para melhorar a qualidade de vida de pacientes acometidos com a patologia. E ainda, apresenta, em estudos pré-clínico propriedades que combatem e inibem os tumores do câncer, se colocando como uma terapia com super potencial para a medicina oncológica.

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