Vamos lá para uma delas:

Mentira:

Maconha gera agressividade

Verdade:

Muitos leigos no assunto relacionam uma mínima proporção de efeitos colaterais que acontecem em grupos específicos de pessoas como os portadores de esquizofrenia ou com pré disposição à patologia como sendo um regra para todos e isso não é verdade.

E ai cabe um alerta em relação ao THC que sendo utilizado em grandes concentrações sem o apoio do CBD para controlar os efeitos indesejados do canabinoide. Neste caso, para pessoas pertecentes aos grupos acima citados, há riscos de gatilhos para surtos. Porém até mesmo o THC quando utilizado corretamente e com acompanhamento médico é possível a prescrição.

Mas contudo, essa crença é o oposto do que a Cannabis pode proporcionar àqueles que a utilizam sob orientação médica ou com conhecimento do seu próprio organismo e da planta de forma mais aprofundada.

De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), o CBD (canabidiol) se provou eficaz em atenuar sintomas agressivos em situações de isolamento social, nos levando a crer que a manipulação desse medicamento também atua no controle de quadros patológicos de irritabilidade.

“Nosso estudo mostra que o canabidiol pode inibir a agressividade, e faz isso ao facilitar a ativação de dois receptores” diz Francisco Silveira Guimarães, professor da FMRP-USP e líder do estudo.

Enquanto que, em outro estudo que analisou a cannabis como um tratamento alternativo para os portadores do transtorno do espectro autista os resultados indicaram que o THC (delta-9-detrahidrocanabidiol) e o CBD são agentes promissores na melhora dos sintomas desses pacientes.

Nesse caso, o canabidiol se mostrou funcional para amenizar os episódios de agressividade nos quadros clínicos mais crônicos, e capaz de promover uma melhor qualidade de vida a essas pessoas.

De uma forma geral, a manipulação adequada, acompanhada de um profissional, de CBD apresenta efeitos promissores na redução das atitudes agressivas, de raiva e de irritabilidade.

Em situações clínicas mais preocupantes, como no TEA e no mal de alzheimer já foi evidenciado redução de comportamentos revoltosos como surtos de irritabilidade, ansiedade e problemas de comunicação. A exemplo do senhor Ivo, paciente com alzheimer em fase crônica que teve a história divulgada e tida como exemplo.

No seu caso em especial, Ivo apresentou quedas expressivas de seus surtos comportamentais e agressivos a partir do tratamento com a cannabis medicinal, sendo um exemplo de como a planta é capaz de melhorar a vida dos pacientes e de seus familiares.
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