Conheça a história de Cristiane Palácios, uma mãe cuja jornada a levou a descobrir os benefícios da Cannabis medicinal, desafiando seus próprios preconceitos para conseguir o tratamento adequado para suas filhas.
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Em 2014 Cristiane se tornou mãe de Valentina, que foi diagnosticada com Síndrome de Down, a partir desse momento, Cris empreendeu uma busca pelo acompanhamento multidisciplinar essencial para o desenvolvimento de Valentina.
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Mas aos 4 anos, começaram a surgir regressões em suas habilidades sociais e de comunicação, além de sérios problemas gastrointestinais. Após investigações, a mãe descobriu que isso poderia indicar um transtorno do espectro autista.
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Posteriormente, com o diagnóstico realizado, a mãe sofria ao ver os efeitos colaterais causados pelos remédios que a filha tinha que tomar, principalmente o Risperidona.
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"Eu sempre procurei o tratamento mais natural possível para as minhas filhas. Tentei buscar homeopatia, vários outros tratamentos integrativos, mas não via resultado. Amenizava, mas daqui a pouco voltava tudo ", afirmou em entrevista à revista ECOA, da UOL.

Assim, iniciou uma jornada em busca de abordagens terapêuticas alternativas para auxiliar na recuperação de sua filha, que havia perdido o interesse em comer, dormir e interagir.
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Foi nesse período que, no Facebook, ela conheceu o canabidiol, e apesar do preconceito, decidiu dar uma chance, e com o uso do óleo, Valentina apresentou uma melhora significativa logo no início.
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Cris relatou melhora gradativa na comunicação de Valentina, além da cognição e no sono. O desespero para tratar a filha acabou por virar estudo, e Cristiane se tornou autodidata no tema da Cannabis medicinal com o tempo "Comecei a buscar informação. Entrei em tudo quanto era curso, palestra, congresso, em todas as associações que existiam no Brasil na época, tudo que tinha a ver com Cannabis", afirma.
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Com o tempo, Cris acabou se tornando uma militante da causa: "A maconha salvou a minha família. Eu era preconceituosa, hoje levanto a bandeira até do [uso] recreativo”, “Minhas filhas me ensinaram tudo. Sem elas não seria o que sou hoje", completou na entrevista para a revista ECOA.
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“Não digo que o canabidiol seja uma cura para todos os problemas, estamos lidando com vidas de crianças, é preciso muita responsabilidade e prudência, mas existem casos e condições médicas em que ele faz toda a diferença para a qualidade de vida do paciente, e a Valentina é um deles”. afirmou em um momento Cristiane em outra entrevista mais antiga para a revista Crescer, do G1.
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Referências:
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https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/02/13/a-maconha-salvou-minha-familia-mae-luta-por-acesso-a-Cannabis-medicinal.htm
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