Fevereiro é o mês escolhido para carregar importantes campanhas de patologias. Marcado pela cor roxa da: Lúpus, Alzheimer e Fibromialgia e pela cor laranja da Leucemia, as campanhas fazem um grande papel de conscientização da população. Em homenagem a essa luta, hoje vamos te explicar os benefícios da Cannabis no combate à lúpus e à leucemia.
Lúpus e Cannabis
O lúpus é uma patologia inflamatória autoimune, isto é, células do próprio organismo começam atacar órgãos e tecidos. Ele é causado por um distúrbio que faz com que o corpo produza mais anticorpos que o necessário, e então as células em excesso atacam o próprio organismo causando inflamações.
Os dois tipos principais de lúpus são:
Sendo o segundo tipo o mais perigoso dos dois.
Os sintomas principais são:
Na terapia canabinóide o composto mais indicado para o tratamento da patologia é o CBD (canabidiol). Ele é capaz de regular o sistema imunológico e controlar o crescimento das células epiteliais (células da pele).
Outros canabinoides como o THC (delta-9-THC), o Delta-8 (delta-8-THC), o CBG (cannabigerol) e o CBN (cannabinol) também são compostos que possuem ação anti-inflamatória e são indicados para o tratamento de doenças de pele. Cabe destaque para o CBG e o CBN que são apontados em muitos estudos de dermatologia como ótimas opções de tratamento.
Em estudos de farmacologia, apresentados pela farmacêutica InMed, o CBN demonstrou ser capaz de reduzir a inflamação e a dor simples. Sua atividade anti-inflamatória promete facilitar a cicatrização de feridas.
O THC (delta-9-tetrahidrocanabinol), o Delta-8 e o CBD também ajudam as pessoas com lúpus no combate à depressão. Por conta do preconceito em relação às feridas, os pacientes normalmente desenvolvem transtornos depressivos. Estes canabinoides apresentam ação antidepressiva melhorando o quadro clínico dessas pessoas.
Em um estudo, de 2019, com o título “Extrato de Cannabis sativa L. e canabidiol inibem mediadores in vitro de inflamação da pele e lesão de feridas” disponível no portal Wiley Online Library foi revelado que o uso de CBD é capaz de inibir a inflamação na pele, evidenciando o seu poder anti-inflamatório.
Já em outro estudo intitulado “Cannabis-Based Products for the Treatment of Skin Inflammatory Diseases: A Timely Review” publicado, em 2022, no periódico MDPI os resultados mostraram que os canabinoides são capazes de modular o crescimento celular e portanto conseguem impedir a hiperproliferação das células epiteliais que levam às feridas da psoríase.
Na investigação também foi indicado que o óleo de semente do cânhamo é um ótimo protetor da pele, reduzindo o ressecamento e retardando o processo natural de envelhecimento.
Além disso, no óleo de cânhamo existem outros compostos como o ômega-3 e o ômega-9 que ajudam a hidratar e a impedir o ressecamento da pele.
Os resultados de um terceiro estudo chamado “Cannabinoids for the treatment of chronic pruritus: A review” de 2020 disponível no PubMed trouxe a tona que os canabinoides conseguiram reduzir expressivamente o sintoma de coceira em patologias dermatológicas, contribuindo para aliviar os sintomas e impedir que os machucados progridem para inflamações maiores.
Leucemia e Cannabis
A leucemia trata-se de um tipo de câncer do sangue, ela afeta os glóbulos brancos do sangue, também conhecidos como leucócitos, eles são as nossas células de defesa. A doença faz com que sejam produzidos glóbulos brancos doentes e assim a imunidade do paciente fica prejudicada.
Os principais sintomas são:
E a principal delas, a baixa imunidade deixando o paciente mais suscetível a doenças.
Por se tratar de um câncer, a cannabis é um medicamento poderoso para os pacientes. Ela ajuda a conter o desenvolvimento do tumor e a aliviar muitos dos sintomas descritos.
Algumas evidências apontam que células cancerígenas possuem muitos receptores canabinoides. Tornando claro o papel central do sistema endocanabinoide nesta patologia.
Outra ação poderosa da planta é no controle dos sintomas. Os compostos da cannabis apresentam propriedades:
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Um estudo de 2022, intitulado “Clinical effects of a single dose of cannabinoids to patients with chronic lymphocytic leukemia” disponível no portal Taylor & Francis Online revelou que a ação em conjunto do CBD e do THC é capaz de reduzir significamente as células leucêmicas nos pacientes que participaram do estudo
Outro estudo “chamado Tamoxifen Sensitizes Acute Lymphoblastic Leukemia Cells to Cannabidiol by Targeting Cyclophilin-D and Altering Mitochondrial Ca2+ Homeostasis”, publicado em 2021 no PubMed trouxe evidências de que o canabidiol consegue induzir a morte celular de células leucêmicas linfoblásticas.
Por fim, um terceiro estudo de 2019 intitulado “Cannabidiol directly targets mitochondria and disturbs calcium homeostasis in acute lymphoblastic leukemia” disponível no PubMed revelou que a propriedade anticancerígena do CBD é capaz de conter o crescimento de células leucêmicas.
Desse modo, vemos o quanto a Cannabis é importante para o tratamento das duas patologias. A planta é um grande tratamento para os pacientes que sofrem com os sintomas dessas doenças.
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