Orit E. Stolar, é uma pediatra israelenses, especializada em neurologia pediátrica e desenvolvimento infantil, com o objetivo de expandir o conhecimento existente sobre o tratamento do TEA utilizando Cannabis rica em CBD, junto aos seus colegas, conduziram um grande estudo com crianças que preenchiam critérios de do autismo, e cujos pais relataram problemas comportamentais perturbadores durante os seis meses anteriores.

O estudo clínico aberto realizado em Israel, publicado na revista Nature Translational Psychiatry, chamado “Crianças e adolescentes com TEA tratados com Cannabis rica em CBD apresentam melhorias significativas, particularmente nos sintomas sociais: um estudo aberto” (tradução), avaliou os efeitos do Canabidiol (CBD) em crianças e adolescentes com autismo.

Foram elegíveis 82 crianças e adolescentes com autismo com idade média de 9 anos, onde os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo recebeu CBD e o outro grupo recebeu placebo. O tratamento foi realizado por um período de seis meses, e pós este período do tratamento com óleo de Cannabis rico em Canabidiol, o estudo observou melhorias notáveis em suas habilidades de comunicação social.

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Em entrevista para a revista PsyPost, a autora do estudo, Orit E. Stolar, pediatra especializada em neurologia pediátrica e desenvolvimento infantil, disse: “Eu ficaria feliz se os médicos que tratam crianças com espectro autista considerassem dar óleo de cannabis da mesma forma que consideram dar tratamento com risperidona ou aripiprazol”,

Os resultados do estudo mostraram que as crianças e adolescentes que receberam CBD apresentaram melhoras em uma série de sintomas do autismo, destacando avanços nas competências de comunicação social.

Essas melhorias revelaram-se bastante significativas em crianças que possuíam comportamentos restritos e repetitivos, segundo o estudo, esses participantes com sintomas iniciais mais graves exibiram melhorias nos sintomas após a intervenção independentemente da idade ou da dosagem final de cannabis.