Entenda porque o cientista pioneiro nos estudos da Cannabis, Raphael Mechoulam, considerou o CBD um medicamento “anti-autismo”.

Raphael Mechoulam, reconhecido como o "pai da ciência canábica", Mechoulam é amplamente aclamado por seu trabalho, realizado em colaboração com Y. Gaoni, no isolamento do tetrahidrocanabinol (THC), e do canabidiol (CBD), os principais princípios ativos da Cannabis.

Além disso, obteve êxito no isolamento e identificação dos canabinoides endógenos anandamida no cérebro e 2-araquidonoil glicerol (2-AG) em órgãos periféricos. Seu notável trabalho contribuiu para a descoberta do sistema endocanabinoide (SEC), que desempenha um papel crucial em diversos aspectos da saúde humana.

Mechoulam foi um renomado químico orgânico israelense, professor e ocupou o cargo de Reitor da universidade de 1979 a 1982 e foi eleito para a Academia de Ciências e Humanidades de Israel em 1994, desempenhando o papel de presidente científico de 2007 a 2013. Em 2000, Mechoulam recebeu o Prêmio Israel de Pesquisa Química, seguido pelo Prêmio Harvey para os anos 2019-2020.

Em entrevista para o Tablet Meg em 2019, Mechoulam deixou vários depoimentos importantes, dentre eles, a importância do tratamento canabinoide para o Autismo, e usou a expressão “anti-autismo”, remetendo ao grande mecanismo de ação da Cannabis no transtorno.

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“No autismo, os níveis de anandamida são baixos”, disse Mechoulam. “E sim, o CBD é um excelente medicamento anti-autismo.”

Segundo Mechoulam para Tablet, ele usou esta “expressão” pois ocorre que o CBD inibe uma enzima chamada FAAH, que decompõe a Anandamida. Mas quando a Anandamida não pode ser decomposta, acumula-se no cérebro – e é exatamente por isso que o CBD e outros canabinoides como o THC são especialmente úteis para pacientes com autismo, com deficiência de Anandamida.

Anandamida é o nome da molécula produzida pelo nosso organismo que se assemelha ao THC, e a enzima FAAH o degrada, ocasionando carências. Então a união do CBD com THC, e outros canabinoides como CBG e CBN exercem papel fundamental na manutenção e equilibrio da produção de Anandamida no organismo.

Mechoulam faleceu em 9 de março de 2023, aos 92 anos, deixando seu importantíssimo legado, foi o primeiro cientista a descobrir e estudar as minúcias do sistema endocanabinoide.

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Referências:

https://www.tabletmag.com/sections/arts-letters/articles/raphael-mechoulam-israel-Cannabis

O legado de Raphael Mechoulam, considerado o pai da cannabis medicinal | CannabiZ

"O mesmo menino que durante anos destruiu minha clinica durante aquela visita sentou-se na cadeira. A mãe contou que começou a dar-lhe óleo de Cannabis"

- Orit E. Stolar

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