A planta que muda o sentido da vida TEA.
Hoje, 02/03, é o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, um dia mais que especial pra nós também, pois nosso maior número de pacientes é TEA, e temos uma relação muito próxima com esta condição.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por deficiências cognitivas (aprendizado, concentração, raciocínio, linguagem), dificuldades de interação social e comportamentos estereotipados (repetitivos).
O tratamento para o TEA é multidisciplinar, envolvendo diversas terapias, ajustes na alimentação, regulação do sono e o uso de medicamentos para auxiliar nos sintomas, como ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos e neurolépticos.
No entanto, esses tratamentos convencionais frequentemente envolvem medicamentos químicos com efeitos colaterais significativos e resultados limitados, diferente da terapia com canabinoides, que oferece uma abordagem alternativa com menos efeitos adversos e resultados encorajadores.
Os canabinoides da Cannabis são capazes de modular todos os sistemas do organismo através da sua grande atuação no Sistema Endocanabinoide (SEC). Esse sistema, o SEC, é muito expresso no sistema nervoso central por meio de seus inúmeros receptores. Esses receptores interagem com os compostos da planta e assim promovem todos os efeitos terapêuticos.
O Canabidiol, assim como o Canabigerol e o Canabinol possuem um limite de toxicidade relativamente alto e a literatura atual sugere que pode ter propriedades ansiolíticas, antipsicóticas e neuroprotetoras. O Tetrahidrocabinol é outro canabinoide muito importante, mas já possui um liminar de toxidade mais baixo e deve ser usado com maior cuidado e moderação.
Os canabinoides, agem equilibrando neurotransmissores e estimulando a área afetada pelo autismo, melhorando a ansiedade, atenção, melhora do quadro epiléptico, transtornos do sono e nos déficits de comunicação e interação social.
Uma série de estudos revelam benefícios do tratamento canabinoide nos quadros de TEA, um deles, chamado “Potencial dos canabinoides como tratamento para transtornos do espectro do autismo” (tradução), essa revisão mostrou que os tratamentos atuais para o TEA são limitados em eficácia e estão associados a efeitos colaterais debilitantes. Em contrapartida, o tratamento canabinoide é bastante promissor e com menos efeitos colaterais.
Outro estudo, “Transtorno do espectro do autismo e Cannabis medicinal: revisão e experiência clínica” (tradução), em conclusão os pesquisadores afirmaram “Dada a prevalência crescente e o impacto significativo que o TEA pode ter, é fácil compreender por que tantos pais, cuidadores e prestadores de cuidados estão à procura de intervenções alternativas para proporcionar benefícios em relação aos sintomas (...) Uma dessas intervenções tem sido o uso de Cannabis medicinal e, mais recentemente, de CBD purificado.”
A planta apresenta propriedades:
Ansiolítica
Antidepressiva
Estabilizantes de humor
Promotora de sono
Anticonvulsivas
Ao controlar todos esses sintomas, a planta consequentemente também pode melhorar os quadros de deficiência cognitiva e de interação social.
Em suma, a pesquisa e a prática clínica apontam para o potencial promissor da Cannabis medicinal no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA), e a cada dia mais esta fazendo parte da vida de pacientes do mundo todo, sem dúvidas o tratamento número 1 do futuro nos protocolos TEA.
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Referências:
V. Nezgovorova, C.J. Ferretti, B.P. Taylor, E. Shanahan, G. Uzunova, K. Hong, O. Devinsky, E. Hollander,Potential of cannabinoids as treatments for autism spectrum disorders,Journal of Psychiatric Research,Volume 137,2021,Pages 194-201,ISSN 0022-3956,https://doi.org/10.1016/j.jpsychires.2021.02.048.
Mojdeh Mostafavi, John Gaitanis,Autism Spectrum Disorder and Medical Cannabis: Review and Clinical Experience, Seminars in Pediatric Neurology,Volume 35,2020,100833,ISSN 1071-9091,https://doi.org/10.1016/j.spen.2020.100833.
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