Antes de contar um pouco mais da história do movimento, precisamos deixar a nossa enorme admiração por todas as mães que dedicam a sua vida aos seus filhos.

O dia de hoje é para celebrarmos todas as coisas boas que vocês representam. Vocês são as pessoas mais incríveis desse mundo, capazes de amar incondicionalmente e de ser um porto seguro para suas famílias. Vocês são verdadeiras heroínas, enfrentando desafios com coragem e perseverança.

Não há palavras suficientes para expressar nossa gratidão por tudo o que vocês fazem. Vocês colocam as necessidades de seus filhos em primeiro lugar, muitas vezes sacrificando seu tempo, energia e até mesmo sonhos pessoais para garantir que suas famílias estejam seguras e felizes.

Foi com esses valores que lá em 2019 o Movimento Mães Jardineiras começou a caminhar. O MMJ nasceu da necessidade de fortalecer mulheres vulneráveis, muitas delas mães de pacientes que precisam dos medicamentos à base de Cannabis para sobreviver, e facilitar a luta das mulheres que já tentavam incansavelmente conseguir o acesso à Cannabis aqui no país.

O embrião do movimento veio dos esforços da médica e psiquiatra Eliane Nunes que atuava, a convite pessoal do saudoso Padre Ticão, como médica naturopata na paróquia São Francisco de Assis. Com início em um grupo de redução de danos dentro da paróquia, Eliane começa seu trabalho social que viria a se tornar o movimento.

Primeiro recebendo as mães indicadas pelo Padre Ticão, a médica passou a conversar com elas sobre o passo-a-passo para conseguir o Habeas Corpus, ajudava com os óleos caseiros e sobre a importância do equilíbrio do sistema endocanabinoide. Com o surgimento da pandemia, o grupo teve que passar para a forma remota e em maio de 2020 o projeto foi lançado virtualmente para quebrar as barreiras da distância e auxiliar mulheres e mães de todo o país a alcançarem melhor qualidade de vida através do uso terapêutico da Cannabis medicinal.

Desde então, o movimento vem desenvolvendo atividades, cursos e campanhas que visam fornecer dignidade e empoderamento às mães vulneráveis que buscam salvação por meio da planta.
Este é o único projeto social atualmente fomentado pela SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis, e o seu intuito é fornecer dignidade e empoderamento às mulheres e mães vulneráveis que precisam e buscam saúde para si e os seus através do uso das propriedades dessa planta. Conheça mais sobre o movimento aqui. (adicionar o link)

Outra menção que vale ressaltar é da história da família Fischer, uma das primeiras famílias a conseguirem a autorização da Anvisa para importar medicamentos à base de cannabis. Essa comovente história inspirou o curta-metragem Ilegal que acomapnha toda a luta da família para conseguir a permissão.

Assim, vemos que a luta pró cannabis medicinal no Brasil está completamente envolvida com mães que batalham até o fim para conseguirem o tratamento para os seus filhos. Estes são alguns exemplos do quão fortes essas mulheres são quando se trata da saúde de seus filhos.

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