Nesse dia 1º de abril, no dia da mentira, vamos fazer um especial da nossa série “Mentiras sobre a Cannabis” sobre uma das mentiras mais disseminadas sobre a planta. Iremos elucidar o assunto através de conhecimentos sérios, baseados em estudos e artigos científicos.
Mentira
Uso recreativo não é medicinal.
Verdade
O uso recreativo é medicinal sim! O único “erro” é a forma de uso, que geralmente é feito através da combustão pelo método fumado, e então ao mesmo tempo que mantém parte do potencial medicinal também causa prejuízos, e desta maneira não é indicado.
Mas a forma vaporizada ou ingerida (pelos comestíveis) são formas recreativas, ou de uso adulto, muito indicadas pois além de proporcionar o “high”, a famosa brisa, também mantém suas propriedades medicinais intactas. Ainda do mais se a temperatura do vaporizador estiver na temperatura ideal de ebulição dos canabinoides, como no caso do THC de 157 °C/314,6 °F e do CBD de 160–180 °C/320–356 °F.
Assim como no caso dos comestíveis, respeitando o processo correto de descarboxilação, que é o processo de ativação dos canabinoides pela temperatura correta e também usando de forma bem comedida pois esta forma de uso tem o tempo de absorção bem lenta e é bem potente, então deve-se tomar muito cuidado com a quantidade ingerida, sendo indicado realizar testes de consumo.
Mas é fundamental escolher a espécie adequada para cada usuário, o que infelizmente é difícil de ser controlado pois a proibição do uso atrapalha e muito. Porque no geral as pessoas que querem fazer o uso recreativo não podem plantar e também não podem comprar legalmente para que entenda todas as suas características, tais como: percentual de THC, terpenos, se é índica, sativa ou híbrida.
E o problema disso é que muitos usuários desconhecem os efeitos adversos do THC e podem ter crises severas de ansiedade, despertando até mesmo crises de pânico intensas. Assim como até mesmo, para indivíduos com pré disposição a esquizofrenia ou adictos, desencadear problemas graves.
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Então para que seja um uso seguro, com a máxima redução de danos, o ideal é usar da forma indicada e conhecer o seu organismo e a espécie que irá consumir para adequar a sua necessidade. E escolhendo a espécie correta, além de respeitar as limitações do organismo quanto ao THC é possível avaliar as indicativas medicinais, como para dor ou para relaxamento e assim por diante.
E o porque que a forma fumada (combustão) não é indicada?
Porque através do uso fumado você expõe seu organismo a componentes nocivos como o monóxido de carbono, gerado pela queima, e a alta temperatura, que atinge cerca de 800°. E o que pode acontecer, em alguns casos, é causar danos irreversíveis ao sistema respiratório podendo evoluir até mesmo para um câncer pulmonar ou de garganta.
E partindo do princípio que a combustão chega a 800° e o ponto de ebulição do THC por exemplo é de 157°, então por aqui também vemos que perde-se muito das propriedades medicinais da planta, apesar de manter a brisa, mas muito do medicinal é perdido.
Então, a resposta é sim, o uso recreativo, com redução de danos e cepa ideal é medicinal assim como todos os demais. A diferença esta na absorção e manutenção no organismo, que no caso do uso vaporizado a absorção é instantânea e de pouca duração, e no caso da sublingual, por exemplo, tem seu tempo de ação mais demorado mas de duração maior, mais indicada para algumas patologias.
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