Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença relativamente rara, com base na sua prevalência. Há aproximadamente 140.000 novos casos diagnosticados em todo o mundo a cada ano – 384 novos casos todos os dias.
A ELA afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva, acarretando paralisia motora irreversível. Não se conhece a causa específica ainda, mas sabe-se que é provocada pela degeneração progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal. Esses neurônios são células nervosas especializadas que, ao perderem a capacidade de transmitir os impulsos nervosos, dão origem à doença.
Um estudo de 2001 “Cannabis no tratamento da esclerose lateral amiotrófica” (tradução), já havia proposto que a Cannabis poderia ser uma potencial forma de tratamento para retardar o avanço da ELA, devido suas propriedades de analgesia, relaxamento muscular e efeitos neuroprotetores.
Já um estudo de 2015, chamado “Endocanabinoides na Esclerose Múltipla e Esclerose Lateral Amiotrófica.” (tradução), fez uma revisão de outras pesquisas para compreender os inúmeros relatos clínicos de pacientes que afirmam melhora a partir do uso da Cannabis como tratamento para ELA.
A pesquisa afirma que estes relatos anedóticos foram confirmados por dados de modelos animais e, mais recentemente, ensaios clínicos sobre a capacidade dos canabinoides para aliviar a espasticidade dos membros, uma característica comum da EM progressiva (e também da ELA) e da neurodegeneração.
Contando que os efeitos neuroprotetores da Cannabis já são bastante conhecidos, os canabinoides podem apresentar potencial para aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença na esclerose múltipla e na esclerose lateral amiotrófica.
Outro estudo chamado “Visando o receptor CB2 e outros elementos endocanabinóides para retardar a progressão da doença na esclerose lateral amiotrófica” (tradução), realizou outra revisão especificamente focada no receptor CB2 no tratamento da ELA.
Os pesquisadores mostraram que as evidências acumuladas até agora apoiam a necessidade de avançar nas pesquisas, já que os canabinóides mostram potencial como agentes neuroprotetores na ELA, sendo o receptor CB2 um alvo chave para o tratamento, por conta de sua distribuição.
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Referências:
21/6 – Dia Mundial de Conscientização e Dia Nacional de Luta Contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
Carter, G. e Rosen, B. (2001). Maconha no tratamento da esclerose lateral amiotrófica. American Journal of Hospice and Palliative Medicine , 18, 264 - 270. Marijuana in the management of amyotrophic lateral sclerosis - Gregory T. Carter, Bill S. Rosen, 2001 .
Pryce, G., & Baker, D. (2015). Endocanabinoides na esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica.. Manual de farmacologia experimental , 231, 213-31 . https://doi.org/10.1007/978-3-319-20825-1_7 .
Rodríguez-Cueto, C., García-Toscano, L., Santos-García, I., Gómez-Almería, M., Gonzalo-Consuegra, C., Espejo-Porras, F., Fernández-Ruiz, J., & Lago, E. (2021). Visando o receptor CB2 e outros elementos endocanabinoides para retardar a progressão da doença na esclerose lateral amiotrófica. British Journal of Pharmacology , 178, 1373 - 1387. BPS Publications .
Alguns canabinoides possuem efeitos vasodilatores, são anti-inflamatórios e antioxidantes e podem auxiliar na hipertensão.