No entanto, sugere que a falta de estudos clínicos neste contexto e a escassez de regulamentação e controle sobre os produtos CBD não permitem aconselhar os atletas a usar este canabinoide.

O estudo cruzado controlado por placebo de seis braços, realizado em 2021, “Effects of Cannabidiol Supplementation on Skeletal Muscle Regeneration after Intensive Resistance Training” (Efeitos da Suplementação de Canabidiol na Regeneração do Músculo Esquelético após Treinamento Intensivo de Resistência), investigou os efeitos do CBD após 24, 48 e 72 h após um único treinamento de resistência.

Os resultados mostram efeitos pequenos, mas significativos, no dano muscular e na recuperação do desempenho do agachamento após 72 h, sendo promissor nestes aspectos. No entanto, são necessários mais dados para declarações mais claras sobre os potenciais efeitos pró-regenerativos da suplementação de CBD após o treinamento de resistência.

Um outro estudo realizado em agosto de 2021 intitulado “Potential Role of Cannabidiol on Sports Recovery: A Narrative Review” (Papel potencial do canabidiol na recuperação esportiva: uma revisão narrativa), indica que há evidências que apoiam o potencial uso do CBD como uma ajuda ergogênica para melhorar a eficácia e a eficiência dos processos de recuperação durante o exercício e a fadiga relacionada ao esporte parecem promissoras.

Como o treinamento e a competição levam a um desequilíbrio estrutural e funcional devido ao esforço extenuante, a ingestão de CBD pode potencialmente promover a restauração do desempenho físico. Os mecanismos fisiológicos de ação do CBD, combinados com outros protocolos de recuperação, podem ajudar a reduzir a fadiga acumulada evidente ao longo de um torneio de esforços consecutivos.

Ainda assim, não há informações suficientes para ser conclusivo, muitas evidências são necessárias para apoiar esta conclusão, mas a evidência proposta parece promissora.