Cada vez mais o esporte vem quebrando paradigmas em relação a Cannabis, primeiro a NBA, ano passado, agora a UFC, e isso quer dizer o que?

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Que dizer que fazer uso da planta não representa risco potencial à saúde do atleta e não viola o “espírito do esporte”.

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A NBA (National Basketball Association) é a principal liga profissional de basquete dos Estados Unidos e uma das mais prestigiadas do mundo. A NBA organiza uma temporada regular, seguida pelos playoffs, culminando na disputa das finais, onde as equipes competem pelo título da NBA. Além disso, a NBA é reconhecida por suas estrelas, como Michael Jordan, LeBron James e Kobe Bryant, que contribuíram para sua popularidade global.

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Recentemente a NBA chegou a um acordo com o sindicato dos jogadores para a temporada 2023-2024, permitindo que os jogadores usem maconha sem penalizações. A nova política remove os testes de drogas para maconha e substitui as penalidades anteriores por tratamento e aconselhamento. O acordo ainda precisa ser ratificado, mas a mudança segue movimentos semelhantes em outras ligas esportivas. A NBA já havia interrompido os testes aleatórios para maconha em 2021. A legalização da maconha em diversos estados e o apoio de ex-jogadores contribuíram para essa decisão. A NFL e a MLB também ajustaram suas políticas em relação à maconha recentemente.

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Seguindo a mesma linha, o UFC (Ultimate Fighting Championship) é a principal organização de artes marciais mistas (MMA) do mundo. Fundado em 1993, o UFC realiza eventos onde lutadores de diferentes disciplinas de combate competem em um octógono. As regras permitem golpes de socos, chutes, joelhadas e técnicas de grappling. Os combates ocorrem em diversas categorias de peso, e os lutadores buscam vitória por nocaute, finalização ou decisão dos juízes. O UFC se tornou uma das ligas esportivas mais populares globalmente, atraindo fãs devido à intensidade e diversidade das habilidades dos lutadores.

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Essa modalidade também em 2021, iniciou medidas para proteger lutadores profissionais de penalidades relacionadas ao THC. Agora, a organização oficialmente removeu a Cannabis da lista de substâncias proibidas, visando a saúde e segurança dos atletas. O programa antidoping foi aprimorado, incluindo coleta global de amostras, análise pelo Laboratório de Medicina Esportiva e Testes de Pesquisa, administração independente pelo CSAD/George Piro, e uma lista abrangente de substâncias proibidas. A decisão segue tendências em outras ligas esportivas e reflete o compromisso do UFC com padrões progressistas de antidoping.

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Mas que controla o que é permitido ou não no antidoping? A WADA, uma agência internacional independente composta e financiada pelo movimento esportivo e pelos governos do mundo, criada em 1999 para ser a responsável por realizar o controle e testes antidoping dos esportistas.

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A WADA tem como objetivo estabelecer e manter normas e políticas antidoping para atletas em escala global. Suas principais áreas de atuação englobam:

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• Pesquisa científica e em ciências sociais;
• Educação;
• Inteligência e investigações;
• Desenvolvimento da capacidade antidoping; e
• Supervisão do cumprimento do Programa Mundial Antidoping.

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Conforme informações disponíveis no site da WADA, a Lista Proibida pode abranger substâncias ou métodos que atendam a pelo menos dois dos seguintes critérios:

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• Possuem potencial para melhorar ou aprimorar o desempenho esportivo;
• Representam um risco real à saúde do atleta; e/ou
• Violam o "espírito do esporte", conceituado no Código da WADA como a "busca ética pela excelência humana através do aperfeiçoamento dedicado aos talentos naturais de cada atleta".

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Exemplos de substâncias proibidas são a cocaína, morfina, anfetamina e etc… É possível concluir que após a tomada de decisão da retirada da Cannabis dessa lista que ela não atende os critérios, ou seja, não viola a ética nem o espírito do esporte ou representam risco real à saúde dos atletas.

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A remoção da Cannabis da lista de substâncias proibidas no esporte, observada tanto na NBA quanto no UFC, sugere uma mudança significativa nas políticas antidoping. Ao seguir os passos de organizações renomadas, como a NBA, o UFC evidencia um movimento progressista e adaptável às transformações na percepção da Cannabis.

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Essa evolução nas políticas antidoping destaca o compromisso das ligas esportivas em proporcionar condições equitativas e seguras para os competidores, adaptando-se aos avanços sociais e científicos. Portanto, a retirada da Cannabis da lista de substâncias proibidas não só representa uma abertura para a compreensão da planta, mas também reforça a importância do equilíbrio entre regulamentação e cuidado com a saúde dos atletas nas esferas esportivas.

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Referências:

https://www.forbes.com/sites/ariannajohnson/2023/04/03/nba-will-no-longer-penalize-marijuana-use-report-says-heres-how-other-leagues-measure-up/?sh=53a0ceec56d4

Breaking: UFC Officially Removes Cannabis from List of Banned Substances

NBA Removes Marijuana from Prohibited Substance List - Pumphrey Law