Afinal, qual a diferença entre o uso medicinal e recreativo?
A Cannabis pode mesmo ser comparada às outras drogas?

Recentemente houve a decisão final do STF pela descriminalização do porte de maconha no Brasil ao mesmo tempo, o uso medicinal e recreativo da Cannabis tem crescido, mas qual a diferença? A Cannabis pode mesmo ser comparada às outras drogas?

Enquanto no uso medicinal o objetivo principal é tratar ou aliviar sintomas associados a condições médicas, como dor crônica, náuseas, convulsões, ansiedade, entre outros, no uso recreativo o objetivo principal é o prazer e a recreação, utilizado em situações sociais ou pessoais para relaxamento e diversão.

Tratar a Cannabis historicamente como droga envolve uma complexa intersecção de fatores sociais, culturais e políticos. No início do século XX, a Cannabis começou a ser associada a comportamentos desviantes e minorias étnicas em alguns países ocidentais, levando à sua criminalização. Nos Estados Unidos, por exemplo, a proibição foi impulsionada por campanhas midiáticas que associavam a planta ao crime e à degeneração moral.

No entanto, as diferenças reais não estão na substância, mas na qualidade e no conteúdo do ingrediente ativo. O THC é o principal responsável pelos efeitos psicoativos e, portanto, é popular recreativamente. Mas também tem efeitos analgésicos, antieméticos, antiespáticos, melhoradores do humor e antidepressivos. Dependendo da dose e do efeito individual, pode desencadear sentimentos de felicidade ou, a depender do organismo e da magnitude da dose, pode desencadear ansiedade, e até pânico.

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O CBD, por outro lado, tem um efeito calmante, e também possui efeitos antiinflamatórios, antipsicóticos, neuroprotetores e ansiolíticos etc… E um outro ponto muito importante é que ele equilibra os efeitos ansiogênicos do THC, sendo perfeito para dar suporte aos organismos mais sensíveis, evitando crises ansiosas. Informações como estas são essenciais para educar a população e evitar efeitos adversos nos usuários.

Apesar da planta não oferecer riscos como a cocaína e o álcool, o uso recreativo de Cannabis pode trazer malefícios em certa faixa etária. Um estudo chamado “Cannabis e adolescentes e jovens do Canadá.” (tradução), revela que, de fato, o uso de Cannabis durante a adolescência está associado a transtornos por uso de substâncias, doenças mentais, comprometimento do desenvolvimento e diminuição do desempenho escolar. E este é mais um ponto fundamental que deve ser esclarecido em campanhas educacionais focadas em adolescentes.

Fora isso, o principal problema relacionado ao uso recreativo hoje em nosso país é a falta de regulação, e educação referente aos pontos citados acima, obviamente. Como não há regulação ou padrões de qualidade estabelecidos para o mercado ilegal, os usuários estão sujeitos a uma ampla variedade de produtos de qualidade duvidosa, muito diferente do padrão que poderiam fazer uso.

Tudo isso pode resultar na presença de contaminantes indesejados, como pesticidas, metais pesados e produtos químicos prejudiciais à saúde. Além disso, a falta de informações precisas sobre os percentuais de canabinoides, como o THC presentes no chamado “prensado”, torna difícil para os usuários controlarem suas doses e entenderem os efeitos que estão experimentando, e aí que mora o perigo dos efeitos adversos como crises de ansiedade e pânico.

Então podemos entender que a proibição traz muito mais prejuízos para população do que a legalização, pois mesmo sem legalizar o consumo é um fato, e a falta de informação e regulamentação é um perigo eminente.

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Referências

https://witzleben-apotheke.de/gibt-es-unterschiede-zwischen-medizinischem-Cannabis-und-der-freizeitdroge/ :


prensado de maconha


Grant, C., & Belanger, R. (2017). Cannabis e crianças e jovens do Canadá. Pediatria e saúde infantil , 22 2, 98-102 . Cannabis and Canada’s children and youth .bn

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